Em 17/01/2015:
Em recente artigo publicado no site Archdaily Brasil (http://www.archdaily.com.br/br/760305/a-cidade-tridimensional-como-os-drones-impactarao-a-paisagem-urbana-no-futuro), o autor, Evan Raw, discuti como a utilização cada vez maior dos drones pode afetar, no tempo, a forma de percebermos a paisagem à nossa volta. Muda-se a maneira de ver o mundo, sua escala e relações.
Esta Era da apreensão das grandes escalas da paisagem, iniciou-se com o advento da Google e seus softwares de imagens globais, como o Google Earth, o Maps e, o derivado de ambos, o grande projeto do Google Street View. Estes softwares da Google, vem, em grande medida, substituir os levantamentos aéreos fotografados, estáticos e de acesso restrito, quando não, indisponíveis como documentos de segurança nacional. A popularização pelo uso on-line desses programas muda, forçosamente, o modo e as possibilidades de leitura do espaço, principalmente do espaço urbano.
A forma dinâmica e interativa do uso dos drones, por exemplo, dá ao estudo da forna urbana, ou morfologia urbana, a tridimensionalidade de seu desenho, limitado até os dias de hoje, à bidimensionalidade de mapas e plantas das cidades ou seus fragmentos. Esta tridimensionalidade, aproxima, por assim, o entendimento da morfologia urbana da paisagem urbana, este último, necessariamente entendido como uma construção tridimensional. Por fim, estes novos instrumentos do estudo urbano do século XXI, aproximam estas duas grandes leituras da cidade, ou grandes narrativas, da própria arquitetura como elemento primário de sua constituição.
A questão da invasão de privacidade e a constante sensação (cada vez maior) de sermos vigiados por todos os lados e tipos de olhos, é fundo para outras discussões...
A questão da invasão de privacidade e a constante sensação (cada vez maior) de sermos vigiados por todos os lados e tipos de olhos, é fundo para outras discussões...
Nenhum comentário:
Postar um comentário