quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Educação



Venho constantemente me questionando do porquê ter escolhido ser professor (para alguns, "estar")...
Outros vão responder: vaidade!?
Impossível, pois não há vaidade que engane a inteligência dos alunos.
Eu prefiro dizer que é a vontade de mudar as coisas, de poder contribuir com minha parcela para melhorar o mundo. Que, através do ensino da arquitetura (ou dos caminhos possíveis da arquitetura, como gosto de dizer) eu possa contribuir na formação de jovens arquitetos éticos e preocupados com a construção de sua cidade. Nessas horas, lembro-me sempre das palavras de Roland Barthes em seu "A aula" (ver: http://arquitetura-do-eu.blogspot.com/2014/12/bela-arquitetura.html), que a educação passa por três estágios:
- a primeira, onde se ensina o que se sabe;
- a segunda, onde se ensina o que não se sabe, ou seja, o que se está pesquisando;
- e a terceira, onde você deixa de ensinar e aprende com seus alunos, em uma troca.

Em que estágio estamos?

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