domingo, 29 de março de 2015

Gênese da arquitetura

Em 29/03/2015:
"Arquiteturas nascem do olhar do arquiteto que tudo vê e sente.
Ver e sentir devem fazer parte do arquiteto.
Ser arquiteto está  além da arquitetura, e a arquitetura é algo além.
Criar arquitetura se origina no que está além, no olhar e sentimento do arquiteto.
Deve ser ele sensível ao que está ao seu redor, ao que o cerca, ao que apreende pelo olhar e sentimentos.
Do arquiteto se espera que traduza o que vê e sente em arquitetura. Por isso que a arquitetura está além...
Arquitetura não possui um princípio físico; está além...
É anterior e interior".

Toninho comilão

Em 29/03/2015:
"Toninho é comilão!
Come tudo,
comepedra,
comechão!
Quando põe batonzinho de  chocolate na boca,
Transforma tudo em diversão.
Sorriso grande.
Dentes sujos de chocolate.
Olhos vivos e brilhantes.
Carinho de criança
Que cansa a gente mais velha.
Cansa o Elvis, o  cachorrinho,
Pula-pula novinho que gosta de brincar de bolinha de papel.
Toninho é igualzinho ao Elvis,
Só não tem pêlo e nem focinho.
Mas quer sempre brincar e chamar a atenção".
Antônio "toninho" Cesar; meu sobrinho mais novo, filho de meu irmão do meio.

sábado, 28 de março de 2015

Pingo no mundo

Em 28/03/2015:

"O que tenho eu para fazer?
Perante o mundo, sou um pingo!
Não faço chover...
Mas, posso acumular vontade,
Conhecimento,
Sabedoria,
Atitude,
E disseminar o pingo por aí...".

Traições

Em 28/03/2015:

"A cada traição acometida, o mundo diminui um pouco mais".

sábado, 21 de março de 2015

Composição.Plástica.Tridimensional...



Aula de Composição Plástica Tridimensional. CAU-FAACZ, turma 2015 (20/03/2015). Materiais de desenho, pintura, técnicas em papéis diferentes, expressões, DNA do Arquiteto... Imagens tiradas e editadas pela Profa. Graça Boina com câmera digital.

Lembrança de um dia cheio de perguntas, risos, descobertas compartilhadas com os alunos do primeiro período de Arquitetura e Urbanismo da FAACZ e minha colega Profa. Graça Boina...Que seja sempre assim...descobertas!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Fim

Em 18/03/2015:

"O fim não é o fim das coisas.
É prenúncio de algo que estar por vir.
Um recomeço,
Renovação,
Novidades.

O fim não se esgota em si.
Alimenta a esperança e o espírito da vida.

A vida se faz entre os extremos: o começo e o fim.
Pontos de uma mesma linha que pode ser reta ou tortuosa.

Tudo na vida tem seu alfa e seu ômega.
E o próprio fim é por fim, o princípio do recomeço."

domingo, 15 de março de 2015

Cidade das vaidades

Em 15/03/2015:

Os que me conhecem sabem da minha posição crítica quanto às ingerências dos governos políticos que assumem e assumiram o poder em nosso País. Estas ingerências administrativas, econômicas e políticas afetam diretamente o espaço urbano, palco da própria atuação política de uma sociedade democrática. 

A polis é o espaço histórico da voz pública, do cidadão se expressar, na origem do termo grego. Ao mesmo tempo, pelo legado histórico romano, é a reunião dos cives que constroem a civitas (CACCIARI, 2009, p. 10). A cidade, por fim, nestas primeiras décadas do séc. XXI foi retomada como lugar das manifestações públicas da população, de cidadãos comuns ao invés de grupos específicos, segmentos ligados lutas sociais, trabalhistas, ideológicas, etc. 

A falta de representatividade perante os governos, o poder legitimado pelo voto, vem criando nestes últimos anos uma sociedade descolada da política, que absorta no seu dia a dia, abre mão de seu poder de vigília e de conscientização em seu papel na democracia. Rompantes de democracia, de legitimação popular vêm acontecendo sem rumos e discursos definidos; em posições ditas políticas limitadas à ocupação dos espaços públicos por manifestações "espontâneas", seja qual for o direcionamento político que domine estas vozes, ou, como mais recentemente, o cartaz que cada um carrega como sua cruz pessoal, que precisa ser apresentada e, de alguma forma, resolvida pelo poder vigente. Na mesma medida em que o poder contemporâneo se fragmenta ao longo da extensa burocracia, a representatividade e o poder de decisão popular também se fragmentam nas extensas e conectadas redes sociais, que vêm mobilizando milhares, seja para um "flah mob" ou para manifestações contra governos, políticos, a economia, o problema de minha rua... Manifestações tão instantâneas como são suas criações e, tão turvas em seu discurso (se é que há algum) como são seus criadores em sua origem política. 

Prenuncia-se, há muito, que as redes são os novos fóruns e ágoras, os lugares de encontro dos cidadãos, que culminam, quando da necessidade, no espaço público real. Mas esquecem-se (ou nunca souberam ou procuraram saber) que nesses espaços, o debate era objetivo e direto, onde a retórica, em forma de oratória era o meio de se defender as ideias. O debate se escasseou ao ser trocado pelas convocatórias on-line para ocupar as ruas; a ponderação, sobre a qual discutia há pouco com um colega, não é mais posta como suporte à discussão. Ir à rua, mostrar minha cara e indignação é a forma política de me expressar, seja lá o que dê isso no final. 

A polarização política que assumiu o Brasil nos últimos anos, marcada nesta última eleição presidencial de 2014, mostra a falta de discurso e propostas claras, tanto dos ditos partidos de esquerda como os ditos de direita; "ditos", pois assumem discursos quase próximos, e para sua manutenção ou alavancamento ao poder, fazem alianças políticas nunca antes pensadas em suas origens. O poder é o fim e não o meio, por estes caminhos assumidos. Sem o poder, não se consegue a atuação política, enquanto as ideias, propostas, projetos ficam para depois do poder. Manipula-se a população por todos os lados e matizes políticos para manutenção política; incute-se na vaidade pessoal de cada um, o seu papel de cidadão. Levantar a bandeira do Brasil, gritar palavras de ordem, pintar a cara e pedir mudanças na política, no governo, no governante, no regime político não é mais coisa de direita ou esquerda. É coisa do próximo Twitter! Ou grupo do Whatsapp, Facebook [...] As atuais manifestações de rua são eventos meramente sociais, uma forma de ocupar o espaço público tão distante do dia a dia e tão diferente e incomum da vida on-line comum. Mas o alcance político vai depender da vontade da política...

A jovem democracia brasileira, como já apontaram alguns, ainda não aprendeu a votar e não aprendeu com a história e seus erros. Tiram-se e colocam-se governantes pelo voto, mas esquecem do poder do voto na hora do voto. E os partidos jogam a história pelo ralo para reinventar a mesma, moldá-la ao seu poder. A esquerda parou no tempo; é verdade que em um tempo em que ainda havia discurso, mas, não aprendeu a reinventar seus discursos (ao invés da história), suas propostas para a sociedade que muda a passos largos. A direita, pelo contrário, nunca precisou mudar, pois sempre será a oposição estática em sua origem. A população, sem muitas opções, vota no "menos pior" ou na loteria para ver o que dá. O debate político se resume a ataques pessoais que dão mais mídia do que um chato fórum de ideias.No final, vamos para a rua no domingo, porque é dia sagrado do descanso e do lazer!         




sexta-feira, 13 de março de 2015

Mestres e pupilos

Em 13/03/2015:

"O pupilo, se quer ser igual ao seu mestre, precisa ser melhor que ele, pois o mestre, um dia, já foi pupilo de outro igual".

Na tela, o Prof. Dr. Helder A. Carita Silvestre, direto de Portugal, participando via Skype, da banca de Mestrado (PPGAU-UFES/março de 2015) do Arquiteto Felipe Bosi.