O barulho do traço
O traço da caneta
que corre pelo papel áspero;
O barulho
contínuo do riscar que começa do nada e termina no silêncio;
O barulho do
traço que move a tinta, desloca o desenho e cria a forma;
O barulho da
ponta da pena que cria algo, que cria lugares, direciona cidades, constrói
paisagens.
O ponto que vira
traço.
A pressão sobre o papel é do tamanho da
responsabilidade de quem o faz.
O ponto vira
traço que vira forma que vira algo.
Este algo e seu
barulho são proporcionais.
A arquitetura é
traço. E é barulho!
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