Acho que vou sair agora e abrir um mar por aí!
Um eu da alma... Pequenos textos, poesias, pensamentos autorais de arquitetura, cidade, outros... by Fabiano Vieira Dias
sábado, 13 de junho de 2015
sábado, 6 de junho de 2015
Tardes de Outono
Em 06/06/2015:
"Sempre gostei do Outono.
Nasci em Abril,
Latitude 21 graus, 19 minutos, 10 segundos. Sul. Na madrugada.
Meus primevos meses, foram outonais!
Dias ensolarados,
Às vezes nublados,
Às vezes chuvosos,
Às vezes frios...Prenúncio do inverno...
Mas lembro e sempre lembro
Das tardes amenas,
Do Sol inclinado e céu iluminado,
Uma luz diferente
Opaca, às vezes...
Que atenuava o dia e o deixava misterioso.
Período de renites,
mas a genética não é perfeita.
Tem que ser atenuada,
Igual às tardes de Outono".
"Sempre gostei do Outono.
Nasci em Abril,
Latitude 21 graus, 19 minutos, 10 segundos. Sul. Na madrugada.
Meus primevos meses, foram outonais!
Dias ensolarados,
Às vezes nublados,
Às vezes chuvosos,
Às vezes frios...Prenúncio do inverno...
Mas lembro e sempre lembro
Das tardes amenas,
Do Sol inclinado e céu iluminado,
Uma luz diferente
Opaca, às vezes...
Que atenuava o dia e o deixava misterioso.
Período de renites,
mas a genética não é perfeita.
Tem que ser atenuada,
Igual às tardes de Outono".
Eu! |
domingo, 31 de maio de 2015
As três escalas do lugar, em arquitetura
1. A escala do objeto arquitetônico e suas relações intrínsecas formais, funcionais e estruturais e com a escala e proporções humanas;
2. A escala local ou do entorno na relação do objeto arquitetônico e suas particularidades com os condicionantes locais e as normas edilícias urbanas;
3. A escala do urbano ou do contexto, onde a relação do objeto arquitetônico escapa de suas particularidades e se inter-relaciona com o meio que o circunda, seja ele físico (geográfico, natural, ambiental, construído, etc.) ou simbólico-significativo (a história local, sua arquitetura, suas relações sociais, econômicas e políticas, anseios e necessidades, símbolos e signos da cultura local, a paisagem, a memória, etc.). Escala da cidade.
Essas escalas são referenciais para o projeto arquitetônico. São graduações para se entender o lugar e o objeto arquitetônico a ser construído que, ao ser inserido nessas escalas graduais, deixa de ser um mero objeto e se torna parte de um todo, o qual chamaremos de cidade.
(OBS.: texto revisado em 21/01/2016)
(OBS.: texto revisado em 21/01/2016)
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Janelas d`alma
Em 17/05/2015:
"Cada lugar traz um desenho
Cada arquitetura descreve um desenho
Cada arquiteto, interpreta, em desenho.
O lugar é um desenho revelado
Sensível e olhado
De olhos que absorvem o mundo.
Riscam o lugar sobre o mundo
Criam outros mundos por mãos travessas
Que lutam contra a passividade e a indolência.
Toleram as diferenças que transformam em desenho.
O desenho é ato em silêncio mas não é mudo.
Conversa sobre o mundo, dialoga com o lugar.
No lugar, desenha-se uma janela...
O lugar, desenha-se por uma janela...
Desenha-se a alma, para o lugar".
"Cada lugar traz um desenho
Cada arquitetura descreve um desenho
Cada arquiteto, interpreta, em desenho.
O lugar é um desenho revelado
Sensível e olhado
De olhos que absorvem o mundo.
Riscam o lugar sobre o mundo
Criam outros mundos por mãos travessas
Que lutam contra a passividade e a indolência.
Toleram as diferenças que transformam em desenho.
O desenho é ato em silêncio mas não é mudo.
Conversa sobre o mundo, dialoga com o lugar.
No lugar, desenha-se uma janela...
O lugar, desenha-se por uma janela...
Desenha-se a alma, para o lugar".
domingo, 3 de maio de 2015
Outro e outros
Em 03/05/2015:
"Nós não temos culpa de nada, dizemos.
A culpa, sempre são dos outros!
A culpa, sempre são dos outros!
O outro é o diferente,
O estranho, o adverso,
O errado, o culpado.
O estranho, o adverso,
O errado, o culpado.
Os outros não existem
Somente como princípio de nossos problemas.
Somente como princípio de nossos problemas.
Quero culpar o outro
Mas o outro não cria meu problema.
Mas o outro não cria meu problema.
Assumir a culpa é difícil para alguns.
Dói na carne...
Para outros é desonra.
Mas corajoso é quem faz o mea culpa e não volta e comete o mesmo erro.
Dói na carne...
Para outros é desonra.
Mas corajoso é quem faz o mea culpa e não volta e comete o mesmo erro.
Nascemos sob o batizo da culpa que orienta nossa vida.
Culpados por algo que não entendemos em sua totalidade.
Culpados por algo que não entendemos em sua totalidade.
Égide dos pecados,
Mas que não nos livra de errar novamente e diferente.
Mas que não nos livra de errar novamente e diferente.
Égide que me protege
Mas não protege o outro
Estranho e alheio aos pecados de outro outro...
Mas não protege o outro
Estranho e alheio aos pecados de outro outro...
Se o outro sou eu,
Porquê então, culpo outros por ser eu assim?
Porquê então, culpo outros por ser eu assim?
Vergonha não é assumir o erro,
Mas, desonrar-se sob o manto da mediocridade,
Da pequenez do caráter
E esconder o erro por culpar o outro.
Mas, desonrar-se sob o manto da mediocridade,
Da pequenez do caráter
E esconder o erro por culpar o outro.
O outro é sempre vítima?
Não e nem sempre.
Mas é mais fácil culpar o outro
Do que a si mesmo."
Não e nem sempre.
Mas é mais fácil culpar o outro
Do que a si mesmo."
sexta-feira, 1 de maio de 2015
As curvas de Oscar
Em 28/04/2015:
"Oscar tem nas curvas sua geometria.
A curva se sobrepõe à reta!
A reta é geográfica: no mundo esférico,
Nada é reto!
A reta é curva no fim do mundo...
Do mestre aprende-se que o entorno é cultural,
Escapa do olhar e está na imaginação e sensibilidade.
A imaginação não é uma linha reta, por mais que eu tema em ser...
É fluída, variável e até inconstante.
É misteriosa como um caminho tortuoso de curvas.
É uma curva!
Ou várias curvas...
É o Oscar que teve mais de 100 anos acompanhado de curvas.
Os olhos passeiam pelas linhas sinuosas,
Sensuais...
Eróticas...
Humanas...
Do homem.
De alguém que esteve aqui e deixou sua marca,
Seu símbolo conversando com a natureza..."
"Oscar tem nas curvas sua geometria.
A curva se sobrepõe à reta!
A reta é geográfica: no mundo esférico,
Nada é reto!
A reta é curva no fim do mundo...
Do mestre aprende-se que o entorno é cultural,
Escapa do olhar e está na imaginação e sensibilidade.
A imaginação não é uma linha reta, por mais que eu tema em ser...
É fluída, variável e até inconstante.
É misteriosa como um caminho tortuoso de curvas.
É uma curva!
Ou várias curvas...
É o Oscar que teve mais de 100 anos acompanhado de curvas.
Os olhos passeiam pelas linhas sinuosas,
Sensuais...
Eróticas...
Humanas...
Do homem.
De alguém que esteve aqui e deixou sua marca,
Seu símbolo conversando com a natureza..."
Detalhe das curvas da fachada do Ed. Niemeyer, em Belo Horizonte. Ano de 2012. |
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Professor, aluno e o ensino: o real versus o incógnito
Em 15/04/2015:
No dia de ontem (14/04), ouvi e participei de uma rápida conversa entre duas alunas minhas, do primeiro período do Curso de Arquitetura e Urbanismo, já no horário da saída. De modo muito esclarecido, a aluna argumentava com a colega que "quem faz o professor é o aluno/turma", ou seja, a resposta do professor e o modo dele conseguir passar, ensinar e fazer apreender o conteúdo, em grande medida, depende da qualidade do interesse da turma e seus alunos.
Nesses quase cinco anos em que estou lecionando como professor do ensino superior, percebo como turmas diferentes reagem ao mesmo conteúdo de forma também diferente. É uma constatação que não é somente minha, logicamente!
Nas reuniões semestrais ou mesmos nos treinamentos oferecidos pelas instituições de ensino, muito é cobrado do professor quanto à qualidade de seu ensino, mas pouco ou quase nada, é discutido sobre a qualidade ou interesse dos jovens que adentram o ensino superior. Esta discussão, quando muito, fica restrita aos corredores, entre professores e termina tão rapidamente como começou, já que o entendimento e compreensão desse fato, foge do escopo do professor e de seu conteúdo programático.
Eu sei quem sou, da onde vim e para onde desejo chegar. Mas todos os anos, cada leva de novos alunos são pura abstração e incógnita, que estes mesmos conteúdos não conseguem cobrir. Percebo que nesses mesmos quase cinco anos, que minhas turmas, já que dou aula para os primeiros períodos, e invariavelmente, abro o semestre dando sua primeira aula (daí, o tamanho de minha responsabilidade), são mais ou menos heterogêneas, e em alguns casos, até mais homogêneas, por sinal. Fato este que me obriga a ser rápido o suficiente para adaptar meu conteúdo a cada turma/disciplina.
Isto é um lado da questão. E eu só posso falar por mim. O outro, é o lado da imprevisibilidade que engloba a qualidade do alunado que senta nos bancos/pranchetas do ensino superior. A formalização dos conteúdos programáticos inclusos nos planos de ensino, não dá a medida exata da multiplicidade dos alunos de uma instituição de ensino superior.
A formação pregressa desses alunos, sua situação familiar, social, econômica e política é uma incógnita quase eterna, que só vai se delineando ao longo dos anos. E isso só acontece se você tiver uma relação mais estreita com seu alunado, de forma à conhecer todos. O que, por fim, se torna quase que uma tarefa impossível.
Neste meio tempo, os alunos vão se organizando em grupos, com maior ou menor afinidade (de todos os tipos e matizes), que se ajudam ou se repudiam (nos casos mais extremos); e alguns alunos, naturalmente, se tornam líderes para o bem e, até para o mal. Esta última, por sinal, é uma atitude que, para mim, soa muito estranha, já que fico imaginando o que passa pela cabeça de um aluno vir a uma faculdade para criar discórdia, enfrentar o professor, atrapalhar o andamento de uma aula, e, por conseguinte, de todo um semestre, pelo simples bel prazer de ser capaz de fazer isso?
Caráter é algo que não se ensina em uma faculdade. No máximo, se molda e se orienta para a vida profissional.
Os professores acabam tendo seu papel de referencial cobrado diariamente, sendo postos em cheque nas mais variadas situações. Mestres da vida e do ensino, por mais humanos e imperfeitos que sejam. Por fim, minha aluna do primeiro período tem razão: uma boa aula não depende somente do professor, mas também, e principalmente, do aluno, seu interesse e vontade de aprender e dialogar com o professor. Um boa aula se resume a isso: diálogo!
sexta-feira, 10 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
mUqueca!
Em 03/04/2015:
Como dizemos aqui no ES, principalmente na Páscoa:
"Muqueca é capixaba! Pois o resto, é peixada!". E não adianta dizer o contrário.
Tem que ser feita aqui em Vitória e na região da Ilha das Caieiras...
Feliz Páscoa para todos!
Como dizemos aqui no ES, principalmente na Páscoa:
"Muqueca é capixaba! Pois o resto, é peixada!". E não adianta dizer o contrário.
Tem que ser feita aqui em Vitória e na região da Ilha das Caieiras...
Feliz Páscoa para todos!
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Dois "Ls"
Em 02/04/2015:
"Luiz e Lucas...Nome de rei e nome de santo.
Décima segunda letra do alfabeto.
Metade do caminho...
Jovens crianças, meninos de meu irmão.
Crias da alegria de meus pais, seus avós.
Loirinhos como o sol,
espertos como passarinho.
Rápidos, ligeiros e falantes.
Sempre com novidades,
Mesmo que elas nunca sejam ditas.
Os vi crescer. Os vejo envelhecer.
Amadurecer os ossos e engrandecer o espírito.
Futuro dos pais,
Alegria do tio.
Grandes-pequenos meninos-homens..."
"Luiz e Lucas...Nome de rei e nome de santo.
Décima segunda letra do alfabeto.
Metade do caminho...
Jovens crianças, meninos de meu irmão.
Crias da alegria de meus pais, seus avós.
Loirinhos como o sol,
espertos como passarinho.
Rápidos, ligeiros e falantes.
Sempre com novidades,
Mesmo que elas nunca sejam ditas.
Os vi crescer. Os vejo envelhecer.
Amadurecer os ossos e engrandecer o espírito.
Futuro dos pais,
Alegria do tio.
Grandes-pequenos meninos-homens..."
Eu, Luiz, Lucas (careteiro) e o "passarinho". |
domingo, 29 de março de 2015
Gênese da arquitetura
Em 29/03/2015:
"Arquiteturas nascem do olhar do arquiteto que tudo vê e sente.
Ver e sentir devem fazer parte do arquiteto.
Ser arquiteto está além da arquitetura, e a arquitetura é algo além.
Ver e sentir devem fazer parte do arquiteto.
Ser arquiteto está além da arquitetura, e a arquitetura é algo além.
Criar arquitetura se origina no que está além, no olhar e sentimento do arquiteto.
Deve ser ele sensível ao que está ao seu redor, ao que o cerca, ao que apreende pelo olhar e sentimentos.
Deve ser ele sensível ao que está ao seu redor, ao que o cerca, ao que apreende pelo olhar e sentimentos.
Do arquiteto se espera que traduza o que vê e sente em arquitetura. Por isso que a arquitetura está além...
Arquitetura não possui um princípio físico; está além...
Arquitetura não possui um princípio físico; está além...
Toninho comilão
Em 29/03/2015:
"Toninho é comilão!
Come tudo,
comepedra,
comechão!
Come tudo,
comepedra,
comechão!
Quando põe batonzinho de chocolate na boca,
Transforma tudo em diversão.
Transforma tudo em diversão.
Sorriso grande.
Dentes sujos de chocolate.
Dentes sujos de chocolate.
Olhos vivos e brilhantes.
Carinho de criança
Que cansa a gente mais velha.
Cansa o Elvis, o cachorrinho,
Pula-pula novinho que gosta de brincar de bolinha de papel.
Carinho de criança
Que cansa a gente mais velha.
Cansa o Elvis, o cachorrinho,
Pula-pula novinho que gosta de brincar de bolinha de papel.
Toninho é igualzinho ao Elvis,
Só não tem pêlo e nem focinho.
Mas quer sempre brincar e chamar a atenção".
Só não tem pêlo e nem focinho.
Mas quer sempre brincar e chamar a atenção".
Antônio "toninho" Cesar; meu sobrinho mais novo, filho de meu irmão do meio.
sábado, 28 de março de 2015
Pingo no mundo
Em 28/03/2015:
"O que tenho eu para fazer?
Perante o mundo, sou um pingo!
Não faço chover...
Mas, posso acumular vontade,
Conhecimento,
Sabedoria,
Atitude,
E disseminar o pingo por aí...".
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