domingo, 8 de abril de 2018

Urbanista

Em 07/04/2018:

Todo bom arquiteto-Urbanista é um tanto socialista. Não há urbanismo sem causas sociais.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Discurso - Formandos CAU-FAACZ 2017


Ontem  (dia 20/01/2018), nossos queridos alunos formandos da turma 2017 do CAU FAACZ finalizaram um ciclo...e agora, abre-se outro, enquanto colegas arquitetos-urbanistas. Como professor Patrono, me incumbiram de escrever um discurso para a festa, além do escrito para a aula da saudade. Como a logística da festa não possibilitou apresentarmos e lermos o discurso, ele segue abaixo para todos.



segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Poema gritado

Em 01/01/2018:

Esse poema não é para ser lido
Esse poema é para ser GRITADO!

GRITADO pela mente
GRITADO pelo consciente
GRITADO pela vida
GRITADO pela verve crítica

GRITADO para quem não pode
GRITADO para algo maior
Que não é você!

O GRITO é uma arma.
Que destrói o outro
Que representa o outro
Que desfaz o diálogo
Que começa uma guerra

Que avisa
Que chama atenção
Que abre mão
Que não
Talvez?

Expressão animal
Gutural
Expressão-representação
Que varia de caráter
Que muda de mão
Que muda de tom.

Um poema gritado quer antes de tudo
Ser pensado.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Narrativas do lugar

Eixos conceituais da construção narrativa do lugar. Publicado em DIAS, Fabiano Vieira; BOINA, Maria das Graças. Da composição como método: de Vitruvius à Ching nas escalas e relações da arquitetura e seu ensino – parte 01, 2016, p. 107

domingo, 28 de maio de 2017

Retomada

Em 28/05/2017

Retomemos os idos de 1980.
Enquanto lá se exigia a retomada constitucional dos direitos civis
Perdidos pela Ditadura esquecida e ainda idolatrada
Por muitos ainda hoje

Aqui, no hoje, exigisse as Diretas Já! por uma legalidade utópica
Mas moralmente necessária.

A moral sobre o utópico
Complementares na história
Faz-se necessário como elemento unificador do País.

Re-estabelecer a democracia frágil brasileira
Em torno de seu povo
Povo partido
País rachado

Do lado de lá
Do lado de cá.

O eu e o outro
E os outros?
Sem eus.
Nós.

Diretas Já como lá
Nos idos dos oitentas
É a esperança que nos resta
De nós como nós como povo.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Enquanto formos fisiologistas ao votar, enquanto continuarmos a nos preocupar com o problema do meu cartaz, enquanto continuarmos a pensar no eu e esquecer o nós, o outro, a alteridade, seremos tão iguais aos nossos políticos e aos seus sucessivos escândalos. Enquanto não mudarmos como sociedade, continuaremos sendo os mesmos.

Meu problema é nosso problema.

Enquanto formos fisiologista ao votar, enquanto continuarmos a nos preocupar com o problema do meu cartaz, enquanto continuarmos a pensar no eu e esquecer o nós, o outro, a alteridade, seremos tão iguais aos nossos políticos e aos seus sucessivos escândalos. Enquanto não mudarmos como sociedade, continuaremos sendo os mesmos.